top of page

ESTOU TRANQUILA (O), MEU FILHO (A) NÃO SAI DE CASA SOZINHO(A). NÃO CORRE PERIGO. SERÁ?


Século XXI. Muitas novidades tecnológicas, telefones cada vez mais sofisticados. Muitas séries envolventes, que se estendem com centenas de capítulos. Muitos aplicativos novos de interação e de jogos online. Nossas crianças e jovens (muitos adultos) embebidos por este mundo, cada vez mais atraente que ocupa muitas horas do dia.

Os pais, saem para o trabalho tranquilos pois, após a ida de seus filhos a escola, eles retornam para seus quartos, ambiente mais aconchegante a partir dos 11 anos, na pré-adolescência. É a “geração do quarto”, cognome criado por Hugo Monteiro Ferreira em um de seus livros, que também levanta questionamentos a respeito das vantagens e desvantagens dessa forma de viver, tanto das famílias como dos próprios adolescentes.


MUITOS PAIS VIVEM TRANQUILOS. QUAL O PERIGO SE MEU FILHO NÃO SAI DE CASA? FICA JOGANDO OU ASSISTINDO SÉRIE.

Quando paramos para refletir sobre esta realidade, podemos levantar inúmeros perigos que estes jovens estão expostos.

Comecemos refletindo sobre as questões de saúde física. São muitas horas na mesma posição, atirados sobre a cama ou mal sentados, no momento dos jogos. Quase podemos dizer que é uma geração na ‘HORIZONTAL” e, consequentemente o cuidado com a saúde está em segundo plano, pois sem uma atividade física, o aparecimento de doenças crônicas, como diabete tipo 2 e hipertensão arterial, é mais frequente.

Importante é analisar o lado psicológico da forma atual de vida de nossos jovens. Em geral, ficam mais de seis horas do dia isolados, sem comunicação com as pessoas que moram na mesma casa. Este fato determina problemas de comunicação com as pessoas no mundo real, pois se isto acontece com amigos ou outras pessoas no mundo virtual, as exigências de “olho no olho” não são valorizadas. Outro fator é a fuga do diálogo, caso ele esteja mexendo com alguns aspectos psicológicos que incomoda.

Um dos aspectos mais importante a ser analisado é a comprovação, já existente de estudos, que os usos de tecnologias digitais, em excesso, acarretam o aparecimento da depressão, ansiedade e outros vários distúrbios.


O MAIOR PERIGO DAS REDES SOCIAIS


Em uma conversa informal, com um pai de uma adolescente de 11 anos, ele relatou uma grande preocupação. A menina, estudiosa, dedicada a ginástica e que toca um instrumento musical, não demonstrava o quanto estava envolvida com o mundo virtual. O pai descobriu por acaso, que ela se envolvia com jogos, com interação virtual, com pessoas de várias partes do Brasil e que com estas pessoas falava de suas dúvidas e sentimentos, o que não conversava com a família. Também o pai constatou que houve finais de semana que ela ficou até 14 horas online nos jogos.

Imagine que perigo esta e as demais adolescentes correm ao começarem a conversar com pessoas desconhecidas, que num primeiro momento se vestem de “cordeiros”, falam palavras bonitas, conquistam a confiança, descobrem onde mora, com quem, qual a rotina da família, qual o nível econômico e, mais tarde, podem se valer disso para usurpar ou até sequestrar, demonstrando o lado mau, de “lobo”.

Estes casos são comuns nos noticiários diários, o que demonstra a gravidade do assunto.

A MENINA ESTAVA DENTRO DE CASA E NÃO CORRIA NENHUM RISCO, PENSAVA A FAMÍLIA. INFELIZMENTE ESTA NÃO É A REALIDADE.

O QUE DEVEMOS FAZER COMO PAIS?

A primeira atitude importante é admitir que as mídias estão presentes na vida dos meninos e meninas, desta geração e, que tentar impedi-las é tempo perdido e pode desencadear o efeito ao contrário, pois o proibido pode ser mais atraente.

A melhor forma de conviver com esta realidade é reavaliarmos como está o diálogo familiar, quais os valores que estão sendo vivenciados, pois não convence os adolescentes, se o discurso é um e as atitudes diárias não são condizentes.

Também é importante que os pais sejam líderes e que as regras sejam claras e construtivas. É preciso, mais do que em outros tempos, saber ouvir, saber ponderar e usar da mesma arma, as redes sociais, para conscientizar os adolescentes dos ricos eminentes no isolamento e nas relações com pessoas desconhecidas e virtuais.

COM AMOR, VOCÊ ACHA O CAMINHO PARA SOLUÇÃO DAS DIFICULDADES.


Comentários


bottom of page