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OS NUANCES DA RELAÇÃO CONJUGAL.O SONHO E A REALIDADE


Ao olhar para aqueles que me rodeiam e analisar a vida daqueles que são passageiros, fico a pensar quais são as amarras dos relacionamentos conjugais e, porque de repente eles acabam.

Dá para dizer, que cem por cento das relações começa em função da paixão, pois ela é um sentimento mais intenso e rápido e, está mais ligada aos impulsos sexuais, a necessidade de se sentir desejada, a importância de encontrar uma pessoa que compartilha ideias e sonhos e, ela aparece em geral na adolescência.

Acredito, que quando a paixão é recíproca e que a convivência é mais intensa e constante, nasce o amor. As pessoas passam a ter um nível maior de intimidade, confiança, lealdade e afeição um com o outro.

O amor é definido de forma diferente por cada pessoa e, pode ser sinônimo de muitas alegrias ou tristezas. Pelo fato de ser um sentimento ou um conceito, é importante também que pensemos em uma definição científica. Dizem os cientistas, se não consegues definir a ciência explica.


O AMOR, O QUE É?

O amor, segundo a ciência, biologicamente é determinado pelo sistema límbico, que são os neurônios responsáveis por emoções e comportamentos sociais.

Segundo Gayle Brewer, professor titular da Faculdade de Psicologia da Universidade de Central Lancashire em EL PAÍS (Espanha, 17/o7/2016), no amor “diversas regiões do cérebro, especialmente as relacionadas com a recompensa e com a motivação, são acionadas quando pensamos num par romântico ou estamos diante de um, entre elas o hipocampo, o hipotálamo e o córtex cingulado anterior. A ativação dessas áreas pode servir para inibir o comportamento defensivo, reduzir a ansiedade e aumentar a confiança na parceira ou parceiro. Além disso, são desativadas áreas como a amígdala e o córtex frontal, processo cuja função, pode ser reduzir a chance do surgimento de emoções negativas ou julgamentos sobre o par.

Como o nosso cérebro reage frente ao parceiro é o que vai determinar o sucesso futuro da relação. É importante salientar que as áreas ativadas na relação amorosa materna são semelhantes a ativada na relação romântica.


QUANDO SENTIMOS O AMOR NÃO PRECISAMOS CONCEITUAR, BASTA VIVER .


QUANTOS ANOS DE CASADOS? O QUE MUDOU?


Os anos são contados, na maioria dos casais a família aumentou, vieram os filhos e, aquele tempo disponível para passear, namorar e dar atenção um ao outro fica bem restrito, principalmente se o casal não tem a ajuda dos avós. E assim, passam os anos e na maioria das famílias a relação homem x mulher, fica mais voltada para a relação pai x mãe. O amor não desaparece, o que muda é a forma como o amor é vivido.

Pense 40 anos,45 anos de casados, o que mudou? Muitas coisas mudaram no relacionamento, mas o que une o casal, em cada caso é um princípio que pode ser: a questão financeira, a união da grande família (pais, irmãos, sobrinhos..), a doença de algum familiar, a necessidade de ter companhia e em muitos casais é o amor que mantém o casamento.

É importante que se entenda, que atualmente há muito mais separação do que nas décadas anteriores. Este fato ocorre por vários motivos, insatisfação, brigas frequentes, divergência na educação dos filhos, independência financeira das mulheres e principalmente pela traição de um dos companheiros.

A traição é um dos motivos mais relevantes nas separações, não em função do sexo, mas por causa da quebra da confiança, do rompimento do elo de cumplicidade. No momento em que um dos companheiros planeja enganar, mentir, criar artifícios para realizar encontros com outra pessoa, rompe totalmente o elo do respeito e do companheirismo e isso, determina a separação.

É POSSÍVEL AVALIAR UMA RELAÇÃO CONJUGAL?


Existe um dito popular: “só sabe onde estão as goteiras de uma casa, quem vive nela”. E, só pode avaliar uma relação quem vive nela, pois cada um sabe o que é importante para si e para seus familiares.

Tive oportunidade de conviver de uma maneira bem próxima com um casal que tinha uma relação bem atípica, entre tapas e beijos e, assim viveram por vinte anos. O que mantinha esta relação acredito que nem eles sabiam. O elo era subjetivo.


Fica a mensagem, não critique, não avalie, as relações são únicas e muitas vezes inexplicáveis. São vividas por dois indivíduo que trilham uma estrada, o caminho da vida.


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