Crise de ideias, crise financeira, crise de ética, enfim país em crise...
Difícil ser poeta quando o que nos cerca é a incerteza, a dúvida, para muitos a ausência de esperanças...
Deixemos as dificuldades, esqueçamos o senão e vamos compor o
''poema do acreditar''...
Acreditar no sonho, crer que é possível a mudança, que está em nossas mãos fazer diferente...O mundo só muda se nós mudarmos, o poder de transformação está na ação de cada um, no despertar do comodismo, no assumir das responsabilidades, no agir com transparência.
Acompanhando o que informam os meios de comunicação percebemos, nas entrelinhas de inúmeras falas, pulsar os interesses pessoais, a ganância em detrimento do coletivo.
Pergunto-me onde ficaram as rodas de amigos, o mate do entardecer, as conversas descontraídas e verdadeiras? Não se ouve mais o riso solto das crianças, os gritos nos jogos de bola, as cantigas de roda...A insegurança aprisiona as famílias, o medo favorece o isolamento e a solidão.
Enquanto isso, as diferentes redes sociais, ocupam, tempo e espaço. É mais seguro permanecer em casa, com o telefone na mão. Será?
O que está escondido nos jogos que parecem tão inocentes? Quem é, na verdade aquele amigo virtual tão simpático? Que mensagem transmite a música cadenciada e barulhenta?
É fato, vivemos uma grande crise
É o momento de nos reinventarmos, de entrelaçarmos as mãos, de sorrirmos, de visitarmos os parques, de ouvir a voz das crianças, de escrevermos um novo tempo onde sejamos os protagonistas de uma nova época.
O livro está a espera de cada um, às folhas em branco, só o título: ''POEMA DO ACREDITAR. ''
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