No momento em que vimos o órgão máximo da justiça brasileira votando e defendendo a liberação do uso da maconha pelos brasileiros, paro para refletir e questionar em que mundo estes juízes vivem. Será que nunca conviveram ou tenham visto uma família enfrentando a drogadição de um de seus membros? Não acompanham as notícias sobre o dia a dia da Cracolândia, onde filhos queridos, pais de família, homens e mulheres estão em condição irracional, passando fome e sem a mínima condição de higiene ou dignidade? Não seria a regularização do tráfico e o fortalecimento dos traficantes e suas gangs?
COMO ACONTECE A DEPENDÊNCIA À DROGA?
Segundo estudos de especialistas (médicos e psicólogos), em geral a pessoa inicia seu processo de contato com a droga por curiosidade, por estímulo de um amigo ou pelo fato de estar passando por algum problema psicológico. No momento que a droga proporciona uma satisfação psicológica, um relaxamento e bem-estar momentâneo, há uma tendência que ela volte a ser procurada como “calmante” ou na busca daquela “alegria” enganosa novamente. Então aparecem os sintomas da dependência: vontade incontrolável de usar a substância; mal-estar e desconforto quando não a usa; problemas no convívio familiar, entre outros.
É praticamente inexistente o fato de que, o dependente de qualquer tipo de droga, seja ela álcool, maconha ou outra droga química, mantenha o uso controlado ou sempre a mesma quantidade de ingestão.
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA DROGADIÇÃO?
Pensar nas consequências e desanimador. Se olharmos para o dependente, veremos um ser humano que acaba perdendo qualquer valor moral, furtando da sua própria família objetos para a venda e a aquisição da droga, usando seu próprio corpo como moeda de troca. Perde também a sua saúde física e mental, pois o uso acaba gerando crises de alucinação e de pânico.
Em clínicas para se livrar da dependência, é comum encontrar jovens sem partes internas do nariz, determinada pelo uso excessivo de cocaína e totalmente sem controle de seus esfíncteres urinários e retais.
Se olharmos para as famílias o que vemos é somente tristeza. Pais e mães em desespero, buscando uma forma de ajudar seu familiar. Cheios de decepção, pois em geral estes dependentes foram criados com carinho e muito esforço.
Lembro da história de um casal de idosos, que estava com um filho internado em uma clínica. Este formado e proprietário de uma farmácia, tendo ali o acesso a drogas e onde perdeu o controle, após ter usado inicialmente, pequenas quantidades de maconha. Os pais estavam sofrendo pressão dos traficantes, por causa de dívidas do filho, e sendo obrigados a pagar para não serem mortos.
O álcool também traz muita tristeza as famílias, com mortes prematuras, agressões em familiares, principalmente esposas e filhos, traumas psicológicos a filhos, desorganização familiar. A diferença que não enriquece traficantes, que hoje estão dominando muitas comunidades que são obrigadas a obedecer a regras absurdas.
O QUE PESSOAS QUE VALORIZAM A FAMÍLIA E A VIDA DEVEM FAZER?
Frente a esta possível liberação da droga pelo STF é urgente que pessoas de bem, que valorizam as suas famílias unam-se em um movimento, tanto virtual como em espaços públicos, na luta para a não aprovação de uma lei, que determina o fim da paz dos lares, a degradação da sociedade e a castração mental de uma geração de jovens, muitos universitários, que num futuro próximo serão os responsáveis pela economia, saúde e educação do Brasil.
DIGA NÃO A MACONHA.
LEVANTE-SE CONTRA AS DROGAS E OS TRAFICANTES.
DIGA NÃO AO STF. SALVE A FAMÍLIA.
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